O marido detesta milho. Seu pavor é tão grande que ele é até militante da causa e se empenha em convencer e converter os apreciadores do milho. Só fica um pouco mais fácil entender quando ele encontra alguém do seu time, o que é raro. Quem não gosta do grão tem reações acaloradas, parece que sentem culpa, um peso por tamanha inadequação. É pior do que aqueles que não gostam de azeitona. O milho é tão neutro e inofensivo. Na churrasqueira então fica divino. Experimentei fazer esse creme do livro de receitas da California que minha mãe americana me deu de presente. Fiz um quarto da receita, só para ver como seria a aceitação. Servi como entradinha e só rendeu uma xícara de café para cada um. Na mesma semana tratei de comprar milho suficiente para render uma xícara de chá. E o marido não deixou uma gota sequer para contar história.
-2 col. sopa de manteiga
-1 cebola média em cubinhos
-5 xícaras de milho congelado
-2 xícaras de leite
-sal a gosto
-3 col. sopa de iogurte natural (gosto de usar o Paulista)
- ramos de coentro para decorar (opcional)
Derreta a manteiga e refogue a cebola por 5 minutos. Adicione o milho e o leite e cozinhe em fogo baixo por 10 minutos, ou até que o milho fique bem macio (não deixe ferver). Bata tudo no liquidificador ou processador de alimentos e passe por uma peneira. Leve de volta à panela para aquecer em fogo baixo e tempere com sal. Sirva em porções individuais e decore com uma colher cheia de iogurte e com um raminho de coentro.
Obs: no primeiro dia, bati no processador e o creme ficou com uma textura mais "aspera", com grãos pequenininhos. No segundo dia, bati no liquidificador e ficou um creme bem homogêneo. O iogurte traz um toque mexicano para o creme, achamos tão bom que servimos uma porção individual de iogurte para cada pessoa acrescentar a gosto.
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