Eu comecei a frequentar a Bonomi há muitos com meu pai. O esquema era o seguinte: às vezes a família saia para almoçar, mas não pedia sobremesa. Depois do almoço, a gente ia para a Bonomi comer doce e tomar (outro) café. Lembro que eu costumava pedir a torta de maçã e sempre levava alguma coisinha pra casa. Papai também adorava aquelas bombinhas de queijo. Então a Bonomi sempre foi a minha referência mais como um lugar para comer doce do que como padaria. Sou louca pela tortinha de figo com pistache, a de amoras também é incrível. Tudo é muito bem feito, de altíssima qualidade e por isso o preço é mais puxado, claro. Eu também adoro o ambiente, toda aquela madeira de demolição, as flores frescas, os janelões que dão para Afonso Pena.
Passei a almoçar lá com o marido, as massas e os sanduíches são ótimos. Mas começamos a nos irritar com o atendimento, diria que esse é o ponto fraco da casa. Eles são distraídos e um tanto lentos, mas isso só me incomoda mesmo em dia de correria. A qualidade supera esses pequenos deslizes e eu nunca cogitei abolir o lugar, apesar da insistência do meu marido. Eu dou um jeitinho de convencê-lo a tomar café da manhã lá, afinal de contas, quem resiste a um suco de maracujá com mel, capuccino com Nespresso e uma cesta de pães fresquinhos? Na minha opinião, o croissant de lá é o melhor de Belo Horizonte. E a baguete francesa conseguiu superar a que eu mais gostava, lá do Verdemar. Ao contrário de muitos estabalecimentos em Belo Horizonte, a Bonomi é um lugar convidativo, charmoso e sim, delicioso.
Rua Cláudio Manoel, 460.
Tel: (31)3261-3460
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