Delícia de vinho branco indicado pelo pessoal da Adega do Mercado. Exatamente como eu queria.
terça-feira, 26 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Eu acredito em milagre
Esse vinho foi sugerido pelo nosso amigo Felipe num dia que saímos para almoçar. Nossos encontros são sempre muito divertidos e geralmente envolvem comida boa e belos vinhos. Nesse dia, lembro que gostei muito do Amalaya, mas me distrai com o papo, com as risadas e acho que não dei a atenção que ele merecia. Então, aqui vem o agradecimento tardio: Felipe e Fê, obrigada pela companhia de sempre e pelas belas novidades que vocês sempre nos apresentam. Amalaya significa milagre na língua Quichua. Esse vinho, de excelente custo benefício, é um dos melhores que tomei nos últimos tempos.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Eu comecei a frequentar a Bonomi há muitos com meu pai. O esquema era o seguinte: às vezes a família saia para almoçar, mas não pedia sobremesa. Depois do almoço, a gente ia para a Bonomi comer doce e tomar (outro) café. Lembro que eu costumava pedir a torta de maçã e sempre levava alguma coisinha pra casa. Papai também adorava aquelas bombinhas de queijo. Então a Bonomi sempre foi a minha referência mais como um lugar para comer doce do que como padaria. Sou louca pela tortinha de figo com pistache, a de amoras também é incrível. Tudo é muito bem feito, de altíssima qualidade e por isso o preço é mais puxado, claro. Eu também adoro o ambiente, toda aquela madeira de demolição, as flores frescas, os janelões que dão para Afonso Pena.
Passei a almoçar lá com o marido, as massas e os sanduíches são ótimos. Mas começamos a nos irritar com o atendimento, diria que esse é o ponto fraco da casa. Eles são distraídos e um tanto lentos, mas isso só me incomoda mesmo em dia de correria. A qualidade supera esses pequenos deslizes e eu nunca cogitei abolir o lugar, apesar da insistência do meu marido. Eu dou um jeitinho de convencê-lo a tomar café da manhã lá, afinal de contas, quem resiste a um suco de maracujá com mel, capuccino com Nespresso e uma cesta de pães fresquinhos? Na minha opinião, o croissant de lá é o melhor de Belo Horizonte. E a baguete francesa conseguiu superar a que eu mais gostava, lá do Verdemar. Ao contrário de muitos estabalecimentos em Belo Horizonte, a Bonomi é um lugar convidativo, charmoso e sim, delicioso.
Rua Cláudio Manoel, 460.
Tel: (31)3261-3460
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Diário de uma magra
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Como se não houvesse amanhã
Eu lembro que na casa dos meus pais as louças bonitas só eram usadas quando havia visita. E a prataria então? Só quando a visita era muito chique. Se a gente derramava molho na toalha, papai ficava bravo. E quando quebrava alguma taça, eles se esforçavam para lembrar quantas ainda restavam no jogo. Num domingo qualquer, eu a minha irmã resolvemos levantar mais cedo e preparar o café da manhã. Nossa grande surpresa seria usar a louça das ocasiões especiais. No livro de Português tinha a receita de como coar o café direitinho e minha irmã, mais velha que eu, se encarregou dessa tarefa mais perigosa. Mas eu esbarrei no bule, ele caiu no chão e quebrou. Comecei a chorar e tremer de medo da reação do meu pai. Acho que nesse dia ele não brigou. O tempo passou e papai foi ficando mais manso, se deu o direito de curtir as coisas bonitas com a família. Acho que a vida e as experiências mostraram para ele que esse era o caminho mais sensato. Durou pouco, mas nos marcou muito. Todos nós cultivamos essa beleza não só no ato de receber, mas também para nós mesmos no dia a dia. É claro que eu também me dou o luxo de comer um misto quente na cama. Mas quando quebro uma taça ou mancho alguma toalha, eu lembro que beleza faz bem e que vale a pena usar a louça bonita, a taça de cristal, ou o sousplat, mesmo que seja para uma simples sopa. Porque a vida passa rápido e uma ocasião especial pode ser hoje mesmo.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Risoto de cebola assada com linguiça
Hoje eu me arrependo do tempo que demorei para fazer esse risoto. Eu lia a receita e ficava pensando em qual linguiça poderia usar. Fizemos com linguiça de cordeiro e não abrimos mão do tomilho, ele faz diferença e nós amamos! Essa é para testar já! E o vinho? É dos meus!
Receita adaptada para duas pessoas do livro "A Italia de Jamie"
170g de linguiça cotechino (usamos linguiça de cordeiro)
1 cebola branca
500ml de caldo de legumes
1 1/2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher de sopa de azeite
1/2 cebola média picada finamente
1 dente de alho picadinho
1 talo de aipo picado finamente
3/4 de xícara de arroz arbório
1/4 de xícara de vinho branco seco
Sal e pimenta a gosto
30 gr de Parmesão ralado
Tomilho a gosto (fresco, por favor!)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo:
- Pré aqueça o forno a 190 graus. Coloque a linguiça cotechino em uma assadeira pequena com a cebola com casca. Leve ao forno pré aquecido e asse por cerca de 1 hora ou até que as cebola fique tenra e doce, e a linguiça esteja cozida. Remova tudo do forno e reserve.
- Leve o caldo de legumes ao fogo baixo e deixe ao lado sempre aquecido.
- Em uma panela aqueça 1 colher (sopa) de manteiga com o azeite, junte o a cebola picadinha, o alho e o aipo e deixe refogar em fogo baixo por 15 minutos, sem deixar escurecer! Adicione o arroz, aumente o fogo e refogue por mais um minuto, depois acrescente o vinho branco e não pare de mexer até que o vinho evapore. Abaixo o fogo novamente e vá adicionando uma concha de caldo por vez, mexendo sempre.
- Enquanto o risoto estiver cozinhando, corte a cebola que assou ao meio e pique metade da cebola e a linguiça finamente.Quando já tiver usado 3/4 do caldo, adicione a cebola picadinha e a linguiça ao arroz. É bom provar o arroz para saber o ponto, quando estiver pronto, remova do fogo, arescente o quejo e 1/2 colher de manteiga, as folhinhas de tomilho, tampe e deixe descansar por 2 minutos.
- Decore com a outra metade da cebola que estava no forno e com o tomilho e sirva imediatamente.
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Filé com Molho de Mostarda e Cabelinho de Anjo
Sabe aquele dia que a gente tem pouco tempo e não quer abrir mão de ter uma refeição bacaninha? Juro que é facil, juro que não gasta nem 10 minutos, mesmo assim tem gente que não acredita e me acha metida ainda por cima!
Coloco a água do macarrão para ferver e começo a esquentar a frigideira. Tempero os filés com sal e pimenta moída na hora, coloco um fio de azeite na frigideira e dou uma selada na carne, só para ela dourar (isso tem que ser rápido, não é para a carne cozinhar nessa estapa). Para um filé baixinho assim, é coisa de 30 segundos de cada lado, principalmente porque não gostamos de carne bem passada. Eu transfiro a carne para um pirex e coloco em forno baixo, 180º, aí sim ela vai terminar de cozinhar. Daí eu coloco o macarrão na água que já está fervendo, ele é rapidinho, de 3 a 4 minutos! Enquanto isso, na mesma frigideira da carne, ainda com aquela "borra", eu refogo 1/2 cebola pequena cortada bem fininha com uma colher de sopa de manteiga. Acrescento uma colher de sopa de whisky, deixo evaporar e coloco a mostarda. A quantidade de mostarda depende do tanto de molho que cada um quer fazer. Geralmente uso 1 colher de sopa, deixo refogar um pouquinho com a cebola e depois coloco o creme de leite fresco, tipo 1/4 de xícara e tempero com sal e pimenta. Escorro o macarrão, coloco um pouco de manteiga e parmesão ralado. Retiro a carne do forno, coloco o molho sobre ela e sirvo. É mole ou quer mais?
domingo, 3 de julho de 2011
Tem momentos que só um brigadeiro resolve. Tenho usado cacau em pó sem açúcar e o resultado tem sido incrível.
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