Cupcake, a primeira encomenda

Essa foi a minha primeira encomenda de cupcakes: comemorar o nascimento da minha sobrinha Bibi. Procurei essas forminhas na internet, achei no site BarraDoce. Usei o glacê novamente, porque não gosto daqueles cremes que levam ovos, não gosto do cheiro, é a primeira coisa que sinto num bolo. Decorei com açucar cristal cor de rosa.

Cupcake!

Gente, que delícia que é fazer cupcake, adorei! Fiz no dia dos namorados, para presentear o marido. Peguei uma receita de cupcake de chocolate amargo e queria fazer uma decoração bem simples, só com glacê mesmo. Como eu nunca tinha feito, não sabia trabalhar com o glacê e não imaginava como ele ia se comportar. Quando comecei decorar os primeiros bolinhos, errei a mão e ele escorreu demais, levando os confeitos de coração junto. Assim não fica legal, porque ele acaba encostando na forminha, pegando a cor dela, e escorrendo, o que dificulta na hora de comer. Mas no geral, fiquei bem feliz com a minha primeira tentativa. A receita é fácil de fazer e o cupcake fica úmido, mas não fica muito doce não. Uma delicia, até recebi encomenda depois.

Dia dos namorados

No dia dos namorados, que caiu no sábado, o marido teve um curso o dia inteiro, e eu aproveitei para preparar um jantar surpresa. Planejei tudo com antecedência, fiz as compras e tentei esconder tudo na geladeira para ele não desconfiar de nada. Isso foi moleza. Difícil foi fazer entrada, prato principal e sobremesa, arrumar a casa toda, lavar todas as louças, botar a mesa, tudo sozinha! Tá certo, eu podia ter feito algumas coisas mais simples, para facilitar. Mas valeu a pena, consegui completar todas as tarefas no prazo que eu tinha. Acima, trouxinhas de queijo de cabra com maçã de entrada.

O prato principal foi polenta com ragu de linguiça e funghi, receita tirada daqui. Essa receita é deliciosa, eu já tinha provado num dos jantares que meu irmão fez há alguns anos. O sabor do ragué incrível, rico, marcante, perfeito com a suavidade da polenta. Sobremesa no post acima.

Lasanha de beringela e abobrinha e uma bela descoberta

Lasanha feita a quatro mãos, beringelas e abobrinhas grelhadas no azeite formaram camadas intercaladas com molho de tomate e massa. Ficaria com peso na consciência por ter usado pomarola, mas já falei que ele quebra galho, principalmente por se tratar de um jantar de segunda feira. Os mais puritanos poderiam até criticar a presença do vinho logo no início da semana, mas assim como nos supermercados, onde "quarta é dia de feira", lá em casa a segunda é gourmet. E a grande surpresa da noite foi o vinho, só soube o que era depois de provar: bebe, que depois eu te falo, propôs o marido. Olhando rápido, achei que o vinho era Português, país onde não costumamos nos aventurar. Essa surpresa veio lá do Sul, um belo vinho desenvolvido para homenagear o fundador dos Vinhos Mioranza. E uma gentileza do Adalberto que foi quem nos presenteou. Muito obrigada.

O charme do bairro

Finalmente o Belvedere ganhou um lugar realmente delicioso. Na onda de butecos arrumadinhos, como o Armazém Medeiros de Lourdes, o Djalma veio para trazer atendimento simpático e comida gostosa num ambiente muito bacana. Fomos lá conferir e ficamos encantados. O forte da casa são as carnes, que ficam armazenadas nesse balcão aí de cima e são levadas para a aprovação do cliente (o mínimo são 300gr) antes de serem preparadas. Pedimos uma porção de coração, o melhor que já comemos, o tempero e o ponto estavam perfeitos. Também experimentamos o burguer, que veio exatamente ao ponto, maravilhoso.

O chopp de lá é do Krug, que o marido adora e a caipirinha, feita com Sagatiba, estava deliciosa. Falo isso porque tem muito buteco usando 51 por aí, o que não achamos legal. O ambiente é muito charmoso, impecavelmente limpo e organizado, dá gosto de ver. E a equipe está de parabéns, são extremamente atenciosos e ficam de olho para que tudo funcione perfeitamente bem. O resultado de trabalhar com tanta dedicação é ver o grande movimento, a calçada é disputadíssima, mesmo em dias mais gelados. Já que bar é a praia do mineiro, já imaginou como vai ficar isso no verão?

Rua Jornalista Djalma Andrade, nº 18, Bairro Belvedere, em Bh.

Tagliatele ao molho de funghi

Esse é um prato que também me faz lembrar do meu pai. Falo tanto dele aqui pois ele era um apaixonado por cozinha. E peguei dele essa mania de repetir uma receita que adoro várias vezes seguidas. Foi assim com o funghi, ele fez muito de tudo: risoto, massa, carne. Fácil de fazer, fica pronta num minuto e impressiona.

Para duas pessoas:
- 1/2 cebola picada bem fininha
- 1/2 col. de sopa de manteiga
- 1/2 de sopa de azeite
- 1/2 xícara de funghi seco
- tomilho fresco (1 pitada)
- 1 dente de alho picadinho
- 2 col. de sopa de vinho branco
- 1/4 de xícara de creme de leite
- tagliatele o qualquer outra massa (penne, farfale, etc) cozido em água com uma pitada de sal

Deixe o funghi de molho em água morna durante 30 minutos. Retire, escorra, pique e reserve um pouco do líquido. Refogue a cebola na manteiga e no azeite, junte o funghi picadinho e refogue por mais 10 minutos juntamente com o alho e o tomilho. Acrescente o vinho e deixe refogar até evaporar. Acrescente um pouco do caldo, mais ou menos 4 colheres de sopa e deixa ferver para reduzir um pouco. No final, junte o creme de leite e acerte o sal e a pimenta do reino a gosto. Sirva sobre a massa que preferir.

Cozinhando para um?

Toda vez que o marido viaja, eu fico brincando com ele sobre os pratos deliciosos que vou preparar só para mim enquanto ele estiver fora. Seria uma forma de me compensar por sua ausência, já que durmo super mal quando ele está longe. Na verdade, não tenho preguiça de cozinhar para uma pessoa, mas às vezes dá vontade de entrar no miojo. Aliás, eu amo miojo. Mas, no intuito de fazer algo um pouco mais saudável e nutritivo, me aventurei naqueles pacotes de macarrão com molho de queijo (usei 1/2 pacote) e acrescentei dois aspargos cortados, que foram cozinhando junto com a massa. Jantei feliz, debaixo das cobertas, vendo televisão.

Ah, Brigadeiro!

Na minha opinião, brigadeiro é um dos melhores docinhos que existem. Mas gosto do tipo caseiro que é feito somente com leite condensado, chocolate em pó e manteiga, esse é o brigadeiro que tem gosto de infância e traz memórias deliciosas. Imagino que foi através dele que muita gente começou a ter contato com a cozinha. Lá em casa, a gente esperava a minha mãe sair para a aula de inglês, fazia o brigadeiro e comia tudo ainda quente, de colher mesmo. Depois jogava inseticida na casa para disfarçar o cheiro de chocolate e, já que a gente não conseguia lavar a panela, ela era escondida para que a empregada lavasse no dia seguinte.

Quando vi esse livro, me apaixonei. Como estava na época do aniversário da minha irmã, dei de presente para ela com a promessa de que faria um prato de brigadeiros depois. É muito difícil resistir a um brigadeiro depois de ver tantas imagens lindas e receitas deliciosas. Quem escreveu foi a Juliana Motter, que é dona da Maria Brigadeiro, olha que encanto. O brigadeiro eu fiz, o problema é que uma lata rende muito pouco e o pessoal lá de casa é muito sem vergonha. Devo, não nego, pago quando o marido se controlar.