sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu era feliz e sabia

Acho que tudo começou no dia em que chegamos no Mc Donald's e ele pediu um cheeseburguer especial. Claro, a minha reação não foi das melhores, imagine só, uma adolescente completamente sem paciência diante de algúem que pede um dos sanduíches mais simples e ainda por cima tinha que ser especial! Mas ele me olhou com calma, com aquele ar de quem sabe das coisas, um sorrisinho nos lábios e disse: espera que você vai ver. Cheeseburguer pronto e sem cebola, ele tinha mais um pedido: um pacotinho de catchup e um de mostarda por favor. Fomos nos sentar, ele abriu o sanduíche, esvaziou por completo os pacotinhos em cima do hamburguer, colocou o pão no lugar e me deu para experimentar. Só me faltava essa, até no fast food ele deu um jeito de dar seu toque pessoal. Pois papai gostava de coisa boa e adorava inventar moda, então veio a explicação: sanduíche especial era feito na hora e vinha quentinho, quentinho, ao contrário daqueles outros coitados que ficam esperando aparecer alguém que os queira. E no caso, só era possível abrir mão da cebola, já que o picles era essencial para o resultado final. Pão, queijo, carne, picles, catchup e mostarda, tem como ficar mais simples e mais saboroso? Sim, baquete ou croissant, queijo, presunto e mostarda. Ah, e uma taça de cabernet, por favor. Felicidade completa.

Patê de foie gras

Olha aí a nova mania do marido: patê de foie gras com cebola caramelada. Até eu que não sou fã do patê aprovei. É só refogar a cebola em cubinhos (quanto menor, mais delicado fica) no azeite com um pouquinho de manteiga em fogo bem baixo até ela ficar com essa cor dourada (não é rapidinho não). Ela vai liberando o "suco" e ele vai caramelando, dando um sabor adocicado que fica super interessante com o patê. Detalhe: diz o marido que o patê que ele mais gosta é o que vende do Verdemar, que fica lá na seção dos frios, vem numa bandejinha de isopor.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dica em BH: Piacenza


Já tem um tempinho que estou querendo dar a dica da Cantina Piacenza aqui. Quem me indicou foi meu irmão, falando sobre a comida maravilhosa com preço justo. Fomos lá conferir e descobrimos um cardápio muito interessante, de dar água na boca. Começamos com uma brusqueta de abobrinha (delicia!) e depois provamos as massas, que são feitas na casa. O meu foi
um tortelli de cordeiro, com molho roti e raspas de limão (incrível) e o do marido foi o ravioli de linquiça, a princípio achei que o marido ia entrar numa fria, mas o prato dele estava divino também. Não houve espaço para sobremesa, infelizmente, pois as opções são bem interessantes. O ambiente é informal e o serviço é feito por jovens simpáticos e atenciosos, bem mais interessantes que aqueles garçons de cara ruim. Como ficamos sabendo que eles funcionam no horário do almoço, voltamos lá pra conferir. Dessa vez eu pedi o rondeli de queijo e presunto e o marido foi no ravioli de espinafre. Ponto pros dois.

Cantina Piacenza: Rua Aimorés, 2422, (31)2515-6092, fica ali pra baixo do Diamond.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Brusqueta de tomates frescos

Na minha opinião, brusqueta é uma das entradas mais gostosas que existem. Quando feita com um pão legal, não tem erro, acho incrível o que resulta da mistura de ingredientes tão simples assim. Lá em casa, às vezes ela vira refeição, sirvo com uma salada de folhas verdes e dou uma incrementada acrescentando muçarela de búfala, como na foto acima. Eu levo a fatia de pão ao forno para tostar ligeiramente, depois esfrego um dente de alho partido no meio (tem que ser pouco, senão o alho vai predominar), coloco a muçarela e levo ao forno para ela derreter. Aí coloco o tomate picado, tempero com sal, pimenta moída na hora e um fio de azeite.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pro corpo e pra alma

Na segunda, para dar uma desintoxicada pós semana santa, eu quis fazer uma sopa de legumes, bem leve, mas nada sem graça ou sem sabor não! Ficou uma delícia, receita para 3 pessoas (lá em casa somos 2, mas marido viajou no dia seguinte, então eu já quis deixar um repeteco só pra mim):
- 01 cebola pequena em cubinhos
-01 dente de alho espremido
-1/4 de xícara de aipo picadinho
-04 folhinhas de capim limão
-01 pitada de pimenta dedo de moça fresca picada bem pequenininha
-02 batas pequenas em cubinhos
-02 cenouras em cubinhos
-01 xícara de vagem picada do mesmo tamanho dos outros legumes
-01+1/2 xícara de abóbora em cubinhos
-01 abobrinha
-01 litro de caldo de galinha
Refoguei a cebola e o alho no azeite, depois juntei o aipo, a batata, a cenoura e a vagem, o capim limão e a pimenta e continuei refogando por uns 10 minutos. Acrescentei o caldo de galinha, a abóbora e a abobrinha e deixei ferver mais um pouco, até a abóbora começar a desmanchar. Impressionante como o capim limão e a pimenta deram "vida" à sopa, adorei.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mix de Crostinis

Como já comentei aqui, tem dias que a gente adora ficar só nas entradinhas. Acho bacana porque as quantidades reduzidas permitem que a gente explore várias comidinhas e sabores diferentes, o que é perfeito para acompanhar uma garrafa de vinho sem pressa. Na foto acima, à direita, o mais novo vício do marido: patê de foie grais com cebola caramelada, que a gente serve com essas torradinhas fininhas (meu vício!) feitas com a baguete italiana do Verdemar (foi o nosso pão preferido para esse tipo de torrada).

Aqui eu fiz um mix de crostinis: berinjela grelhada com hortelã, pimentões amarelo e vermelho (assados e sem pele) com queijo de cabra e, por último, burrata com geléia de pimenta, que ficou uma delícia. A baguete italiana também ficou ótima como base para os crostinis. Servi com uma saladinha de rúcula silvestre (no centro do prato), temperada com azeite, vinagre balsâmico, sal e pimenta do reino moída na hora.