Salada com pêra, queijo de cabra e amêndoas tostadas

A princípio, eu não sou muito fã de fruta na salada. Pensa naquelas saladas que as nossas mães fazem e de repente você encontra uma manga ali no meio. Detesto! Uma salada elaborada, com os sabores em perfeita harmonia é uma história completamente diferente. Amamos essa salada com pêra e queijo de cabra. Fácil de fazer, é para impressionar a sogra, aquele casal de amigos finos, ou então dividir com quem aprecia mesmo.

Receita para 2 pessoas:

- 1 pé de mini alface romana(achei no Verdemar) lavado e rasgado em pedaços de +- 1 cm 

- 1 pêra cortada em 4 no sentido do comprimento (retirar o caroço)

- 1/3 de colher de chá de açúcar

- sal a gosto

- pimenta a gosto

- 3 colheres de sopa de vinagre balsâmico

- 3 colheres de sopa de azeite

- 1/2 colher de sopa de cebola picada bem fininha

- 1/4 de xícara de queijo de cabra esfarelado

- 1/4 de xícara de amêndoas em fatias

Temperar os pedaços de pêra com o açúcar, sal e pimenta a gosto. Aquecer 1 colher de azeite e grelhar cada lado da pêra por 2 minutos ou até ficar dourado. Desligar o fogo e acrescentar 1 colher de vinagre balsâmico à frigideira ainda quente, cobrindo bem os pedaços, reservar e deixar esfriar.  Em outra frigideira antiaderente, levar as fatias de amêndoas ao fogo baixo até que elas fiquem tostadas/douradinhas, reservar. Misturar numa vasilha o restante de azeite e do vinagre, sal e pimenta a gosto, a cebola e o alface. Cortar cada pedaço de pêra em fatias de 1 cm e juntar ao alface. Montar a salada no prato e decorar com o queijo e as amêndoas.

"Quando se planta uma bela polenta..."

Uma polenta bem gostosa num dia frio cai bem, né? Um prato simples, que dependendo do "molho", na minha opinião, vira uma comfort food sofisticada! Na pressa, já fui várias vezes de Polentina, da Quaker, que é super gostosinha. Mas na busca por uma receita mais profissional/original, comecei a seguir os ensinamentos do Jamie Oliver em seu livro "A Itália de Jamie". É preciso ter muita disposição para ficar mais de quarenta minutos na beira do fogão mexendo uma polenta, é verdade. Mas pra quem gosta, isso não deveria ser um problema, pois ela fica tão cremosa que vale a pena. Meu maior desafio é conseguir fazer/manter uma polenta mole com antecedência para servir para os convidados. Ainda não deu certo. E acho que manter a panela em banho maria só funciona se você for servir logo, o que não acontece na maioria das vezes. Uma das versões que mais gosto é com creme de gorgonzola, pego um pedaço do queijo e esquento com um pouco de creme de leite (a gosto) para servir sobre a polenta. Ainda gosto de enfeitar com pistache picadinho, fica um show. Na falta de pistache e creme de leite, dá para "esfarelar" o queijo puro mesmo e salpicar na hora de servir, ele derrete com o calor da polenta. Delícia, que só provando.

Eu adoro tomar café da manhã. Por vários motivos: primeiro, eu já acordo morrendo de fome. Também acho que é uma refeição flexível, que permite muitas variações, além de ser gostosa de preparar. Nos finais de semana então, sem correria, dá até gosto moer o café na hora.  E o mais importante: tem coisas que a gente só come no café, né? Ovos mexidos, french toast, pancakes...

Canelé

Eu custo a guardar nomes, mas agora não esqueço mais: Canelé! É esse "bolinho" de baunilha que tem uma casquinha e um recheio cremoso, simplesmente maravilhoso para acompanhar um café. Aqui em Belo Horizonte eu só vi na padaria Bonomi até hoje. Imperdível!

É, Luigi Bosca, acho que fizemos as pazes.

Shepherd´s pie e o melhor vinho dos últimos tempos

Na primeira vez em que fizemos essa torta usamos carne de boi, já que só encontramos cordeiro congelado, e, às vezes, alguns desejos não aparecem com antecedência. Na segunda vez tivemos mais tempo e usamos o filé do cordeiro. Ficou melhor ainda. O marido só deu uma selada na carne, já que a torta fica 35 minutos no forno. O cordeiro fica super macio e ainda mais saboroso.

Para acompanhar, provamos o Bramare, uma das melhores surpresas dos últimos tempos. A Vinã Cobos e os cordeiros preparados em casa nunca decepcionam.

Cozinhando com amigos

Turma boa que gosta de comer e cozinhar dá nisso. Enquanto alguns pulavam na avenida, nós estávamos  juntos na cozinha limpando, descascando, picando, refogando, foi uma festa. 

E o melhor é poder trocar dicas e aprender técnicas e truques. Nesse dia fizemos Paella e achei um barato fazer o caldo de camarão na hora. São coisas que eu não costumo fazer em casa, já que o marido é alérgico.O aroma estava incrível e o resultado final não poderia ser diferente.

Já percebi que cada um tem a sua maneira de fazer Paella e, por experiência própria, posso dizer que é um prato que não dá muito para seguir receita. Cada um vai adaptando ao próprio gosto. O ideal é sempre dar uma espiada em quem está cozinhando e praticar bastante. Tudo vai aprimorando com o treino.